O
lançamento do livro "Histórias da Aids" (Editora Autêntica) me faz lembrar quando a desinformação gerou preconceitos,
causando imenso sofrimento de soropositivos e de seus familiares, amigos e
conhecidos. Era meados da década de 1980 e início da seguinte.
Enquanto a mídia
se preocupou em esclarecer a população, a medicina investiu na pesquisa
científica. Assim, descobriu o "coquetel de comprimidos" que baniu a
sentença de morte para os indivíduos com HIV. Mas sabemos que ainda ocorrem mortes, devido
ao diagnóstico tardio.
Paulatinamente, os preconceitos minimizaram e, hoje, são boas as
perspectivas no caminho que levará a cura. Nesse cenário, o alerta é para a população
com mais de 60 anos. Na última década, essa faixa etária responde por maior
ocorrência de casos de Aids (32%, entre 2013/14), só perdendo para o aumento (53%)
entre jovens de 15 a 19 anos.
O livro, assinado pelo médico Artur Timerman e a jornalista Naiara
Magalhães, conta a evolução científica registrada e apresenta o depoimento de
cinco pessoas com HIV, que vivem a realidade do pós-coquetel, levando a vida praticamente
normal. Uma das entrevistadas é a pianista Olivethi Oliva Cahli, 67 anos.
Lançamento:
Livraria
da Vila (Alameda Lorena, 1731)
21 de
julho, às 19 horas.
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